VIVE MELHOR QUEM SAMBA !!!

"Eu digo e até posso afirmar: vive melhor quem samba" (Candeia)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

VIVENDO

AQUECIMENTO GLOBAL...
RESPEITO AO PRÓXIMO...
BOTAFOGO CAMPEÃO...
DENGUE...
ISABELLA...
MUDANÇA PRA NITERÓI...
CARIDADE...
FAXINA EM BOTAFOGO...
FESTA DE OGUM...
CHIFRE...
ESTUDO...
INSEGURANÇA...
INCERTEZAS...
SEM RUMO...
IMPACIÊNCIA...
PROFISSÃO PESADA...
SONHOS SEMPRE ADIADOS...
FALTA AUTO-CUIDADO...
ORKUT MALDITO...
AUSÊNCIA DE CUIDADO DOS OUTROS...
FAMÍLIA BUSCAPÉ...
AMIGOS DISTANTES...
POUPAR...
CELULAR TRAIÇOEIRO...
CONGRESSO EM FORTALEZA...
RELACIONAMENTO DIFÍCIL...
SAMBA SEM ENCANTO...
O QUE ESTOU FAZENDO COM MINHA VIDA? OLHO PRO CÉU TODO DIA...
"A FELICIDADE NÃO É DESTE MUNDO"
"PACIÊNCIA AOS QUE SOFREM É MISSÃO ÁRDUA"
TENHO VONTADE DE COMEÇAR TUDO DO ZERO... NOVO LUGAR PRA MORAR, NOVA PROFISSÃO, NOVOS RELACIONAMENTOS, NOVOS PROBLEMAS... QUESTÕES DESGASTADAS APENAS NO PASSADO. HÁ COISAS QUE NÃO ADIANTA TENTAR REMENDAR... MELHOR JOGAR FORA SE O QUE RESTA É SÓ O PIOR E GUARDAR LEMBRANÇAS E EXPERIÊNCIAS BOAS QUE NOS IMPULSIONAM PRA FRENTE...

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Resenha do Mauro Ferreira


Resenha de show
Título: Delicada
Artista: Teresa Cristina
Local: Canecão (RJ)
Data: 9 de abril de 2008
Cotação: * * * * 1/2
Teresa acha tom da alegria e faz Canecão feliz

"Hoje não chegava nunca", confidenciou Teresa Cristina, ainda nervosa, à platéia do show que marcou sua volta aos palcos cariocas fora do circuito boemio da Lapa, bairro do Centro do Rio onde Teresa costuma se apresentar regularmente com o Grupo Semente. Hoje era quarta-feira, 9 de abril de 2008, data da reestréia da cantora no palco nobre do Canecão. À medida que o show Delicada avançou, Teresa foi se acalmando e até perdendo a timidez característica. "Posso fazer mais uma?", pediu ao público, já no bis. "É o meu momento! Tenho que aproveitar", justificou em cena. Nem era preciso pedir ou se justificar. Àquela altura, a cantora já tinha achado o tom da alegria e fez o Canecão feliz com seus sambas e partidos de alto quilate. E também ela estava feliz...

"Cantar é vestir-se com a voz que se tem", sentenciou Teresa ao abrir o show com Cantar, jóia de seu quarto CD, Delicada, pilar do roteiro - sobretudo no bloco inicial, em que a artista apresenta, em seqüência, os sambas autorais Delicada (parceria com Zé Renato) e Fim de Romance, parceria com o saudoso portelense Argemiro Patrocínio. E o fato é que, ao cantar, Teresa já se mostra mais solta e descontraída, vestindo-se com uma voz de timbre agradável que serve muito bem aos seus sambas - alguns compostos com inspiração na Umbanda, religião nacional marcada pelo sincretismo de crenças afro-brasileiras. São os casos de Acalanto e, sobretudo, de Candeeiro. Nesse contexto, a releitura de Nem Ouro Nem Prata - sucesso do autor Rui Maurity nos anos 70 - é um achado que valorizou o show e o CD Delicada.

Surpresa do roteiro, Sete Cantigas para Voar, de Vital Farias, se impõe como o momento de maior lirismo. "Hoje já consigo olhar para mim e ver uma cantora", festejou Teresa depois de exaltar o companheirismo e a crença dos músicos do Grupo Semente em seu canto. Foi a deixa para que ela saísse do palco e deixasse brotar sozinho o som do Semente, que tocou João Teimoso, maxixe instrumental de João Calado. Com a voz de Pedro Miranda, o grupo ainda apresentou Quebranto e O Samba É meu Dom, a obra-prima de Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro que é como um manifesto de princípio e de amor ao samba. Que soou sincero na voz de Miranda e emocionou o receptivo público.

De volta à cena, Teresa apresentou os colegas de grupo e cantou A Paz do Coração, partido alto de Candeia. Na seqüência, ela entoou Gema, o tema de Caetano Veloso que, na voz da artista, brilha mais no palco do que no disco. Ainda na seara alheia, a intérprete recordou de forma graciosa Pé do Lageiro (João do Vale, José Cândido e Paulo Bangu) e Carrinho de Linha, saudando Fafá de Belém, intérprete original deste tema de Walter Queiroz, um hit de 1980 cujos nós rítmicos Teresa já sabe desatar com desenvoltura.

Com Seu Jorge, convidado especial do show e velho conhecido de Teresa, houve duetos espirituosos e gingados em sambas como Me Deixa em Paz (que ambos gravaram para o ainda inédito CD Flores do Clube, em que cantoras recriam as músicas do álbum duplo Clube da Esquina, de 1972) e Sem Compromisso. Já sem Jorge, Teresa sacou um Paulinho da Viola pouco conhecido (A Gente Esquece, regravado por ela no CD Delicada) e, com o Semente na beira do palco, tentou reviver o clima heróico das primeiras apresentações com o grupo, feita há dez anos. "A gente dividia o mesmo retorno", lembrou. Este breve set, com Meu Mundo É Hoje (Eu Sou Assim) e Calo de Estimação, teve íntimo valor afetivo e preparou o clima para o gran finale portelense, que culminou com Foi um Rio que Passou em Minha Vida, com o público já de pé, cantando os versos deste samba irresistível de Paulinho da Viola, cuja obra sustentou o primeiro disco de Teresa.

No bis, Teresa Cristina reeditou o pot-pourri que encerra o CD Delicada - com Fechei a Porta, Rosa Maria e Jura - e chamou Seu Jorge de volta ao palco. De improviso, Jorge quis cantar o samba Acreditar (Ivone Lara e Délcio Carvalho) e Teresa teve que se encontrar no tom da música. Mas tudo já era festa. Que terminou com Embala Eu e o samba de roda Marinheiro Só. Escorada na cozinha segura do Grupo Semente, Teresa Cristina já era senhora da cena a essa altura do show e reinava feliz e descontraída, mostrando grande evolução cênica neste belo show.

FONTE: http://www.blogdomauroferreira.blogspot.com

domingo, 6 de abril de 2008

DENGUE!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Combater a Dengue é um dever Meu, Seu e de Todos
Sintomas e Tratamento
Depois da picada do mosquito, os sintomas se manifestam entre 3 e 15dias, mas em média de 5 a 6 dias. É só depois desse período que osseguintes sintomas aparecem:

Dengue Clássica
Febre alta com início súbito.Forte dor de cabeça.Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos.Perda do paladar e apetite.Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente notórax e membros superiores.Náuseas e vômitos.Tonturas.Extremo cansaço.Moleza e dor no corpo.Muitas dores nos ossos e articulações.

Dengue hemorrágica
Os sintomas da Dengue hemorrágica são os mesmos da Dengue comum.A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:Dores abdominais fortes e contínuas.Vômitos persistentes.Pele pálida, fria e úmida.Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.Manchas vermelhas na pele.Sonolência, agitação e confusão mental.Sede excessiva e boca seca.Pulso rápido e fraco.Dificuldade respiratória.Perda de consciência.
Na Dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas.
Em caso de suspeita de Dengue, sempre procurar, o mais rápido possível, o posto de saúde mais próximo.

Tratamento
Ao ser observado o primeiro sintoma da Dengue, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo. Só depois de consultar um médico, alguns cuidados devem ser tomados, como:
Manter-se em repouso.Beber muito líquido (inclusive soro caseiro).E só usar medicamentos prescritos pelo médico,para aliviar as dores e a febre.

A reidratação oral é uma medida importante e deve ser realizada durante todo o período de duração da doença e, principalmente, da febre. O tratamento da Dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sangüínea.
Tire suas dúvidas
1. O que é Dengue?
A Dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.

2. Quanto tempo depois de ser picado aparece a doença?
Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.

3. Quais são os sintomas da Dengue?
Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça.Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e em alguns casos, sangramento, mais comum na gengiva.

4. O que devo fazer se aparecer alguns desses sintomas?
Buscar o serviço de saúde mais próximo.

5. Como é feito o tratamento da Dengue?
Não há tratamento específico para o paciente com Dengue clássica. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e beba bastante líquido. Já os pacientes com Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o 3º dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando o vômito ameaçar causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. Alguns dos sintomas da Dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

6. A pessoa que pegar Dengue pode morrer?
Sim. A Dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo, a pessoa não corre risco de morte.

7. Quais os cuidados para não se pegar Dengue?
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos nesse local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo o que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

8. O que devo fazer para evitar o mosquito da Dengue?
Para evitar o mosquito da Dengue é preciso eliminar os focos do Aedes. Use mosquiteiros e principalmente telas nas janelas. Use roupas que cubram maior parte do corpo. Veja as dicas de prevenção.

9. Depois de termos Dengue, podemos pegar novamente?
Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras 3 formas conhecidas do vírus da Dengue.

10. Posso pegar Dengue de uma pessoa doente?
Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

11. Quantos tipos de vírus da Dengue existem?
São conhecidos 4 sorotipos: 1, 2, 3 e 4, sendo que no Brasil não existe circulação do tipo 4.

12. Existe vacina contra a Dengue?
Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme nesse propósito. Estimativas indicam que deveremos ter um imunizante contra a Dengue em 5 anos. A vacina contra a Dengue é mais complexa que as demais. A Dengue, com 4 vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença.

13. Por que essa doença ocorre no Brasil?
É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliadas a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos da doença. Ano passado, o mundo teve 100 milhões de casos notificados, com 80 mil óbitos.

14. Onde o Aedes aegypti gosta de ficar?
O Aedes aegypti é um mosquito caseiro. Prefere ficar em áreas fechadas e atacar na região das pernas, em baixo das mesas, próximo ao chão.

15. Posso usar inseticidas diariamente contra o Aedes?
Pode. A maioria dos aerossóis domésticos possui piretróide que, segundo alguns especialistas, é uma substância menos tóxica para as pessoas. De qualquer maneira, os inseticidas não devem ser borrifados diretamente em pessoas, animais e plantas.

16. Posso usar repelentes corporais?
Pode, mas com cautela. Existem apresentações em creme, loção ou aerossol. Aqueles que contêm DEET formam uma camada protetora sobre a pele. Alguns repelentes têm MGK e PVO, que são substâncias que potencializam os efeitos dos repelentes. Devem ser usados com moderação. Não é recomendado para crianças com menos de 6 anos. Repelentes corporais podem causar reações alérgicas na pele. Em crianças, usa apenas os repelentes indicados para elas.
17. O Aedes também se desenvolve em piscinas?
Só em água de piscinas abandonadas. Se a água for tratada, com pH adequado e clorada, não há qualquer risco de desenvolvimento de larvas do Aedes. É recomendável limpar as bordas das piscinas periodicamente pois podem servir como depósito para ovos do mosquito.

18. Os aquários também são criadouros do Aedes?
Não. As larvas dos mosquitos são o prato preferido dos peixes.

19. Colocar pó de café nos pratinhos de plantas impede o desenvolvimento das larvas do mosquito?
Não existe comprovação da ação larvicida da borra de café.

20. Água sanitária e fumo de rolo têm ação sobre os focos?
Não existe comprovação da eficácia. É prudente não confiar.

21. E quanto ao uso de velas?
Defensores do uso de velas de andiroba e citronela para afastar os mosquitos recomendam que o mesmo seja feito em ambientes fechados. Não há comprovação científica da eficácia das velas. É melhor ser prudente.

22. O ar condicionado ajuda a afastar o mosquito?
Sim, pois o Aedes não gosta de frio.

23. É verdade que o complexo B afasta o mosquito?
O complexo B realmente altera a composição do suor do corpo humano e, segundo o relato de alguns pesquisadores, sua eliminação pela pele tem ação repelente. No entanto, há controvérsias entre os médicos quanto a esta ação.

24. A Dengue é mais comum na região serrana ou no litoral?
No litoral, embora o mosquito esteja apresentando um alto grau de adaptação a ambientes e condições que anteriormente repelia.