VIVE MELHOR QUEM SAMBA !!!

"Eu digo e até posso afirmar: vive melhor quem samba" (Candeia)

segunda-feira, 30 de maio de 2005

RELATÓRIO DO CONGRESSO EM BH (mais ou menossssss)



Pontos positivos:
1 Pequena distância(3 quadras) entre o Hotel (bem bacaninha) e o Minascentro (versão muita mais charmosa do nosso Riocentro



Em frente ao Minascentro - eu e Andreia

2 Comidinha mineira... Hum!

Restaurante Cozinha Mágica


3 Sotaque mineiro! Uai.

4 Conferência sobre abordagem à comunidade, com, dentre outros, a Dra.Vera, de Fortaleza, que desenvolve o trabalho baseada em arte, música! (Fiquei uns 15 minutos chorando de emoção com o exemplo dela).

5 As atividades extras e culturais!
- No primeiro dia, Dona Jandira, uma sexagenária alagoana que viveu em Recife, e que coordena corais e artesanato em Ouro Branco, emocionou os congressistas com a sua voz única e seu violão, trazendo arranjos próprios de sambas-canção aos clássicos da MPB!!! (Nem gostei... pouco... GOSTEI
MUITO!) Imaginem, já ser recepcionada com SAMBA!

Dona Jandira


- Cia de Teatro Famigerados que nos presenteou com várias apresentações entre as conferências

- Cia Burlantis, criada em 1966, dirigida atualmente por Regina Spósito, Mariana Machado e Maurício Tizumba, apresentou um show dividido em 3 partes: MPB/sambas de Regina; pop/rock original de Mariana e tambores/pandeiros locais de MG de Maurício, representando a cultura afro. MUITO BOM! Visitem
www.burlantis.com.br ELES SÃO ÓTIMOS.



- O Mercado Central, em frente ao Minas Centro




6 Os amigos!
- que viajaram comigo e foram companheiros de quarto: Andréa, Filipe (que chegou atrasado para pegar o ônibus da ida com o detalhezinho que estava com a minha passagem...) e Melanie


Butter e o inseparável violão

- que encontrei lá: Clarisse, Júlia, Butter, Raquel, Marcele, Cadu, Therezinha, etc...

- da UNIRIO: Carlos (amigo desde o Pentágono!!!!!), Larissa e Breno, com quem me diverti muito, comi várias pizzas, bebi, voltei tarde, fui ao cyber café...


Pontos negativos:

1 Certa falta de organização do congresso
2 Muitas ladeiras de BH
3 frio
4 Mala pesada (onde colocá-la ao meio-dia da última diária?)
5 A mostra de cinema da Cia Famigerados que exibiu curtas de extremo mau-gosto a meu ver ...



RELATÓRIO

O Congresso em Belo Horizonte foi bom. Em termos de conteúdo, para mim, não foi lá maravilhoso, pois não acrescentou tanto para a minha formação como aspirante a especialista em Medicina de Família e Comunidade. Melhor dizendo, foi um congresso para quem já é especialista! Serviu para saber do que se fala, dos maiores problemas... Afinal, foi o primeiro grande contato! Seria mais interessante ouvir experiências de quem está na ponta, os casos e tal... Mas não é bem esse o objetivo do Congresso.

O grande barato para mim foi constatar a presença de grande número de pessoas envolvidas com seriedade nesse assunto (cerca de 1500), dentre elas muitos estudantes de diversos períodos e bastante engajados, além de vários (futuros) colegas, de diversos estados como Acre, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Porto Alegre, São Paulo, Santa Catarina, Amazonas, Rio de Janeiro (muitos que me precederam no Fundão), e internacionais: Portugal, Espanha, Chile, Bolívia... Pessoas estas que têm o pensamento semelhante ao meu! Pela magnitude afirmo que é um movimento que vem crescendo e que não tem mais volta: veio para ficar.

Nestes últimos 10 anos, houve grande expansão das equipes no chamado Programa de Saúde da Família, implantado pelo governo de Itamar: Sabiam que existem mais de 25.000 equipes de Saúde da Família espalhadas por todo o Brasil??!! E que os locais de mais difícil implantação são, além daquelas áreas mais inóspitas, os centros urbanos? E que mesmo no local onde se consegue implantar há grande resistência por parte dos outros profissionais para auxiliar no sistema de referência/contra-referência para hospitais de maior porte? Sem falar na briga de mercado... Uns residentes de Juiz de Fora contaram que há por lá uma regulamentação proibindo os médicos de família de solicitarem T4L e TSH... Ou seja, se um médico de família faz o diagnóstico de hipotireoidismo, rouba o trabalho de um endocrinologista!

Um dos grandes desafios para os próximos 10 anos é montar uma espécie de controle de qualidade dessas equipes; outra é fazer com que as faculdades incluam em seus currículos mais cadeiras voltadas para importância da Atenção Básica, incentivando a especialização ou apenas mostrando o seu valor; sem falar na busca incessante de subsídios e de maneiras de criação de vínculo do profissional de saúde numa comunidade (o profissional acaba migrando para a prefeitura que paga mais).

Há o medo de tudo ficar instável na mudança de governo... Mas, estou determinada a fazer Residência Médica nesta “especialidade”. Parece paradoxal chamá-la assim, porque o que há de mais específico na Medicina de Família e Comunidade é o fato de ser Geral, isto é, basear-se na Atenção Primária, com multidisciplinaridade. Antes, eu pensava em só ficar no Rio (Uff, Uerj, Petrópolis, ENSP-Fiocruz). Mas agora já abro o leque e penso em Fortaleza, onde tenho família... Juiz de Fora, que é próximo ao Rio... Porto Alegre, Acre! Pensei até em, antes da residência, me voluntariar no exército e ir passar uns tempos na fronteira, ... Assim, saio da barra da saia da mãe, desintoxico de samba, cresço, ganho experiência, faço um pé de meia, fujo dos trocinhos que aparecem em minha vida ...

Triste foi ver pouca participação de professores da minha universidade, a UFRJ, que apesar de ser considerada e exaltada como a “melhor do Brasil” não apresenta nenhuma forma de incentivo à formação de médicos generalistas. Isso podemos sentir com a resistência da Faculdade de Medicina em permitir que os alunos façam o internato rural (faculdades como enfermagem, odontologia e outras têm aprovada esta proposta dentro da UFRJ); programa de Residência Médica em Saúda da Família e Comunidade entáo é quase uma piada.

Muitas vezes, quando me perguntam sobre a prova de residência, sinto-me uma “ET” ao ver a reação do colega a minha resposta. “Você vai querer ser médica de postinho?” “Não precisa fazer residência não... O que mais tem é prefeitura pagando muito bem para trabalhar no PSF”. É, galerinha, mas o que as pessoas não entendem é que, se ainda não se exige o título de especialista, é porque a demanda é grande! A maioria dos médicos das equipes doPSF não fizeram especialização. No futuro, porém, ela será exigida e com creditação periódica... Então, tenho que aturar a bolsa do governo por 2 anos, só para, depois de contratada, ganhar 4 a 10 vezes mais, mas já com algum grau de especialização.

Desistir, jamais. A gente tem que lutar para mostrar aos demais colegas que fazemos parte de uma especialidade sim! Que tem importância sim! Que não cuida só de pobre não! E que é feita por profissionais de boa qualidade sim!

terça-feira, 24 de maio de 2005

VII Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade - BH



E lá vou eu de busão (6h de viagem, dizem...) para Belo Horizonte durante o feriadão participar do primeiro Congresso da minha vida, com alguns amigos!

As programações começam na quarta de noite e vão até sábado! Além das palestras sobre Medicina de Família, a oportunidade de conhecer profissionais que já atuam nesta área há tempo e dar a última chance de me identificar com alguma especialidade da Medicina, já fiquei saendo que vai ter muita programação cultural... (Cia Burlantins, Dona Jandira, Mostra de Cinema e outros...) Até uma lista chegou na minha caixa de e-mails com os melhores bares participantes do tradicional concurso "Comida di Buteco".

"Nele, os diversos bares de Belo Horizonte (capital dos Bares, com maior número de bar/habitante e bar/m2 do país) desenvolvem cada qual um tiragosto para concorrer ao prêmio. Tendo em vista que o congresso dura 3 dias e 4 noites, acreditamos que será uma boa opção a todos frequentarem alguns dos mais tradicionais bares da cidade no intervalo entre científico e cultural, ou mesmo após a programação cultural para verificar e inclusive votar."

É mole? Não, muito dura esta vida...

É isso, povo, estarei ausente na Internet! Tentarei voltar a tempo de ver a Dorina sábado na Lona Cultural João Bosco!

segunda-feira, 23 de maio de 2005

Meus pacientes: gente humilde!

Gente humilde
(Garoto/Vinícius de Moraes/Chico Buarque - 1969)

Tem certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim
Todo o meu peito se apertar
Porque parece
Que acontece de repente
Feito um desejo de eu viver
Sem me notar

Igual a como
Quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem
Vindo de trem de algum lugar
E aí me dá
Como uma inveja dessa gente
Que vai em frente
Sem nem ter com quem contar

São casas simples
Com cadeiras na calçada
E na fachada
Escrito em cima que é um lar
Pela varanda
Flores tristes e baldias
Como a alegria
Que não tem onde encostar

E aí me dá uma tristeza
No meu peito
Feito um despeito
De eu não ter como lutar
E eu que não creio
Peço a Deus por minha gente
É gente humilde
Que vontade de chorar

"Gente humilde" que tantos já gravaram, está no DVD "Brasileirinho" de Maria Bethânia. Além das próprias letra e melodia desta canção e da belíssima interpretação dada por esta cantora

(abro parênteses para registrar o quanto fico emocionada com a capacidade vocal da Bethânia, sua expressão facial, seu jeito de, literalmente, "interpretar"... Que presença de palco! Que músicos! Que equipe de bons profissionais selecionados... Luz, cenário, produção, repertório, etc... Adorei o show, adorei o DVD. Gosto tanto desse mundo de música, de palco,... que não me satisfaço em ficar apenas assistindo. Que vontade de estar ali por trás, nos bastidores, participando... No fundo, no fundo, queria era poder ser a própria cantora, dona do espetáculo!!! Mas, desligando o botão dos devaneios, fecho os parênteses)

a mensagem da música muito me emociona. Esbarramos todos os dias com estas pessoas humildes por onde passamos. Apenas aqueles de sensibilidade aguçada e que não vivem só para seus umbigos são capazes de notá-los.

Bateu uma vontade de falar dos pacientes que aparecem em meu caminho. Gente muito simples mesmo! Uns mais orientados, outros menos... Internados depois de muito esperar por uma cirurgia ou tendo que viajar longas distâncias para estar ali no hospital para uma consulta. E como sofrem com a sala de (longa) espera, filas, falta de marcação de consultas ou exames, adiamentos, extravio de prontuários, falta de educação de alguns profissionais, precariedade de instalações, etc... Como se não bastasse, a idade avançada, o diagnóstico de doenças graves ou crônicas sem cura, a incapacidade de entender uma prescrição por analfabetismo ou oligofrenia, a dificuldade de ter dinheiro para comprar remédios e os tantos problemas domésticos, familiares, sócio-culturais...

Muitos querem apenas uma palavra de carinho, atenção e é com prazer que faço isso, deixando que falem, desabafem o quanto quiserem. Um gesto simples como esse faz com que um médico, mesmo sem tanta técnica, se torne um "grande doutor" aos olhos humildes. Já ouvi, várias vezes: "Depois que comecei a me tratar com esse médico, melhorei", sendo que a conduta foi a mesma... É a famigerada "relação médico-paciente". Outros distribuem exemplo de otimismo, paciência, resignação, determinação, amor pela vida, apesar de tantas adversidades. Além, é claro, dos presentinhos tão humildes quanto eles: panos de prato bordados, bolo, frutas da época e do quintal, chocolate, perfumes, sabonetes,...

Um dia, assim quando comecei a freqüentar o hospital, passando pelo corredor onde ficam as tantas cadeiras de espera do Ambulatório, vendo todo aquele povo, doente, humilde, com vestimentas que mostram sua origem na classe baixa em sua maioria, sem opção de estar em outro lugar para seu tratamento, percebi que, como médica, vou ver doença todos os dias de minha vida! Isso é meio chocante. Há profissões muitas onde se lida apenas com a alegria... Mas a Medicina lida com o sofrimento das pessoas, cabendo a mim, como sua representante, tentar devolver o bem-estar... É o que muitos professores disseram ao longo da faculdade:

"Curar às vezes,
aliviar muito freqüentemente
e confortar sempre."
(Oliver Holmes)
Por isso tenho tanta resistência ao conhecimento de ponta... Como me interessar por uma grande técnica nova de cirurgia cardíaca, um exame de última geração, um medicamento revolucionário, se a maioria da população simplesmente não vai ter acesso pelo preço alto, por serem a maioria das patologias de fácil resolução com medicamentos simples, mas, que apesar disso, não se consegue fazer com que o paciente, simplesmente, tome corretamente (preço, falta de entendimento, analfabetismo, tendência a auto-medicação, falta de adesão)?
É claro que sou a favor da pesquisa e das novas técnicas, para que haja progresso! Não vbamos parar no tempo. Tanto que a saúde já melhorou... A expectativa de vida é muito maior do que há 100 anos. Ainda bem que existe quem goste de se especializar, para atuar nos casos menos prevalentes. Mas, a maioria dos médicos que se forma deveria se voltar para a atenção básica à saúde, que é resolutiva em 80% dos casos e não com a tendência de especialização. O mundo precisa de mais generalistas. Com certeza sou uma deles!

segunda-feira, 16 de maio de 2005

Este post começou de um samba-coringa...

Este samba aí debaixo conheço na voz do Chico Buarque, mas não é dele. Peguei a letra para o Reis, num dia em que conversamos sobre ela! Estava no meu arquivo de coringas pra quando eu não soubesse o que postar por aqui!
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Eu Quero um Samba
(Haroldo Barbosa e Janet de Almeida)

Eu quero um samba feito só pra mim
Eu quero a melodia feita assim
Quero sambar porque no samba eu sei que vou
A noite inteira até o sol raiar

Ah! Quando o samba acaba, eu fico triste então
Vai melancolia, eu quero alegria dentro do meu coração
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Essa coisa de o samba preencher tanto a minha vida tem lá seus efeitos colaterais... Andei, nesta sexta, fazendo uma reflexão do que é que devo fazer, ainda nesta vida, para ser uma pessoa melhor. Estudar mais, com certeza, veio em primeiro lugar no ranking! Mas diminuir as idas ao samba ficou empatado! Mas tem coisas que devo fazer em casa, para ser uma filha melhor. Tem os exercícios físicos para driblar as doenças cardiovasculares das quais tenho diversos fatores de risco associados, como história familiar de diabetes, hipertensão, um tio que morreu num infarto fulminante, negra, circunferência abdominal (muito) maior que 88cm, sedentarismo, estresse (hoje em dia quem não tem?). Ao menos só bebo socialmente e não fumo!!!!! Iniciar um trabalho na caridade, apesar da minha profissão já permitir que eu o faça. Frequentar mais a minha religião. Dormir e acordar cedo. Não ficar tanto na internet... Sair só nos fins de semana. Parar de andar sozinha de madrugada, seja de carro ou de ônibus. Criar um horário de compromissos e cumpri-lo durante a semana...
Ou seja, praticamente largar a boemia e viver uma vida regrada! Mas, que dificuldade! Isso aqui está parecendo promessa de virada de ano... Bate na madeira, que "VIVE MELHOR QUEM SAMBA".
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Ando um pouco mais interessada em doenças... (Como assim? Gosto de estar com os pacientes, com as pessoas, mas tenho grande dificuldade com os livros.) Estou até frueqüentando ambulatórios em meus tempos livres! Esta é Marcella, uma das poucas amigas de infância que ficaram! Ela estudou na Uff e agora está fazendo residência no Fundão. É ótimo estar com ela, pelo seu jeito de ser e por, mesmo sem saber, ser um estímulo ao meu aprendizado.

Dra. Marcella e Dra. Cabrocha, ops, Thais!
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Quinta tive o prazer de participar da gravação do DVD da Teresa Cristina , no Teatro Municipal de Niterói! Madruguei naquela terra, estacionando no Plaza. Chegando lá, encontrei logo um grande Teresete como eu, o Ricardo! Batemos muito papo, porque era a primeira vez que nos falávamos pessoalmente, apesar de já conhecê-lo das noites no CCC. Até ajudamos o Paulinho do Pandeiro a passar as informações de sua participação na gravação de um rascunho para o seu roteiro com a ordem das músicas...

Ricardo ajudando o Paulinho
Peguei meu convite com a responsável... Sim! Eu já disse que ganhei um convite deles (Teresa e Pedrinho...). Era num camarote!!!! Muito legal! A visão do palco era bem de frente. Mas eu estava sozinha... E o Ricardo, lá embaixo, na primeira fila!!!! Quando foi se aproximando a hora do show começar, ele acenou... Desci! Sentei-me ao lado do Tiago, do Carioca da Gema! E estava com um sorriso de orelha a orelha, porque, agora sim, estava feliz: NA SEGUNDA FILA!!! Bem pertinho dela e dos músicos, como sempre gosto de estar! Foi tudo muito bom!!! Mais uma vez chorei com "O meu guri". Eles tiveram de repetir 6 músicas!!!! O vestido dela era fofo, rosa e tinha uma rosa branca no cabelo! FIQUEI MUITO ALEGRE EM PARTICIPAR DESTE MOMENTO DA CARREIRA DELA! Não vejo a hora de ver o resultado da gravação!!! Vocês também não podem perder, porque o repertório está divino.
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Daí, na sexta, fui ao Curso preparatório para a Residência, na Tijuca. Assim, teria o sábado livre e planejei viajar para Barra de São João, pra ficar um pouco com os véios... Afinal, eles sempre abrem tanto a mão de fazer as coisas deles por mim e eu sempre só querendo saber de samba, de samba e de samba... Desde o reveillon que não voltava lá... E, sabem, foi ótimo! Minha mãe, realmente fica feliz! Ah! Mas pulei a sexta: tava com um fogo de sair, que vocês não têm idéia. Algumas ligações frustradas e nenhuma companhia! Até que Nininho respondeu. Eu teria que pegar dois ônibus mesmo para voltar pra casa... Por que não baldiar no Centro? Lá fui eu pra Lapa, na Taberna do Juca, para dar uma "passadinha" rápida, uma vez que eu estava a pé, digo, de ônibus. Marquinho disse que voltava comigo! Então, mais tranqüila fiquei, apesar de com a roupa do dia inteiro!!!! Além desses dois amigos, Olga, nova amiga. Daí, alguém inocentemente vira pra mim, assim: "Você vai querer passar no CCC?". Eu juro que até posso ter pensado nisso... Mas não dei asas a este pensamento por motivos óbvios. Mas, não pestanejei a aceitar o convite! E lá fomos nós! Marquinho deu canja... Só sei que saímos às 2h, comemos um cachorro quente no podrão, presenciamos uma briga de bêbados e tomamos o 383 das 2h e 30m! Isso não é um motivo para refletir sobre os meus limites? Voltar pra Sulacap de ônibus às 2h da manhã??? Que meu pai não leia este blog. E que vocês não contem a ele!
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Em Barra, almoço com os progenitores, leitura, comprinhas, sono reparador (dormi das 20h às 9h), praia!!! E, já que minha mãe resolveu voltar cedo, ainda dei uma passadinha no Guadalupe Coutry Club para pegar o restinho do Samba dos Democráticos e rever alguns Sambamantes.
Êta vida mais ou menos...


Que lindas flores na calçada de nossa casa!


Plantinhas que o papai plantou.


Mamãe dirige na estrada...


...enquanto eu registro o belíssimo pôr-do-sol.

segunda-feira, 9 de maio de 2005

Eu sou um Girassol

Girassol
(Marcus Lotfi)

Girassol,
Eu sei que está, que tá doendo demais
Que se você pudesse
Talvez voltaria atrás.

Mas faz isso não.
Você vai chegar.

Veja o Sol
Que procura esse teu jeito que só você traz
Ilumina o teu sucesso
És toda capaz.

Vem do coração
Você vai brilhar.

Ninguém tem o poder de ler os lábios do destino
Ninguém vai separar no mundo os homens dos meninos
Não tem mulher cigana, imagens de santa ou de Jesus
És um Girassol. Andarás sempre imersa na luz.
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Um dos muitos sonhos de minha vida é ter uma música feita para mim. Assim como há "Ana", "Carla", "Carolina", "Beatriz", "Lígia", "Camila", etc... queria uma letra para "Thais". A idéia é que a letra partisse do coração de um homem perdidamente apaixonado por mim e sob meus doces encantos...

Daí, ganho de presente, via mp3 transferiada pelo MSN, essa aí que vocês acabaram de ler, ao violão e voz gravados ao vivo hoje mesmo. Não tem como título o meu nome, mas um "apelido" que ganhei de uma amiga especial, Aline, cheio de significados por trás... Nem veio de um homem perdidamente apaixonado, mas que certamente me ama do seu jeito, meu primo, artista talentoso, Marcus. Ele foi capaz de sintetizar um momento da minha vida em versos... As lágrimas correram no rosto tanto pela letra quanto pela bela melodia.

Obrigada pelo presentão!

Mangue Seco

SÁBADO: 07 DE MAIO

Flores, dos Sambamantes, para uma "Flor"!
Não estou um charme na sacada do Mangue Seco?


Dayse, Fátima, Thais, Jorginho, Antonio, Biscoito, Cleide

Jorge Partideiro, Thais Presidente, Edney, Tomé, Fátima, Gamada, Antonio

Biscoito, eu, Michele, Márcio e o "papagaio" Ripper

A intenção desta foto era mostrar a pipoca doce que o Márcio desceu para comprar... Graças a ela, pude fazer o diagnóstico de cegueira alcoólica no Zé, pois ele não esperou que nos posicionássemos e ainda cortou o saco de pipoca... Não é, Michele? Ninguém merece!

Márcio, Sorriso, eu e Joana
(Por que o Márcio não saiu bem em nenhuma foto???)

Luzinete, dindinho Ciro do Agogô e eu.
(Gente, ele arrebentou dando seu
toque especial ao som do Bossa do Samba!)

Eu entre sambamachos (Gilson, Ripper e Zé) e cerveja, com o semblante muito satisfeito... Com esta foto perco meus argumentos de ser café-com-leite no concurso "Sambassanhadas 2005".

Eu e Porfirio Neto, o Nininho, que canta no Bossa do Samba!
Mais novo grande amigo e "Negro gato".
Mas acreditam que ele não cantou
nenhuma especialemnte para mim?
Sílvio, Isinha e eu! (erro corrigido)

Cabrocha Branca, eu e Bruce do Cavaco.
Eu não sou tão baixinha assim;
eles que são altos demais!
Essa aqui só coloquei pro Marcus não
reclamar que não apareceu em nenhuma...

Cabrocha Sambeira e Crioula Doida

Fernando Reis, eu e Mariana: o trio de eternos amigos! (Valeu pelo DVD do Paulinho da Viola!!!)
Recebendo um beijo gostoso do Tiago! Fabrício, Simone e Fernando.

Extra, extra: estudantes de medicina
surtam em casa de samba na Lapa!
(Maria, eu, Fernando, Simone, Mariana e Lethier)
Nininho, eu e Marquinho que, literalmente,
vestiu a camisa dos Sambamantes.
Grandes novos amigos!
Grupo Bossa do Samba, que animou a noite!

E mais bolo, é claro!!!! (Esse só de chocolate é o que a tia Vilma,
carinhosamente fez de surpresa pra mim!!!! )

E SE ACABARAM OS FESTEJOS!!!

Já não era a hora... Se a idade aumentasse a cada "Parabéns pra você" , pela quantidade de tortas, ou número de vezes que assopramos velas, eu estaria com idade pra me aposentar...

sábado, 7 de maio de 2005

Festejos no CCC!!!



QUINTA: 05 DE MAIO


Tô com jeito de Cabrocha? Nunca vi uma nêga pra gostar tanto de foto! Sempre antes de sair tem que documentar para adicionar no meu "book"! Taís Araújo que se cuide!

Eu e 2/3 dos convidados que apareceram no CCC nesta quinta para ver Teresa: Zé e Rodrigo, ambos sambamantes! Fiquei bastante surpresa com a presença desses dois aí! Faltou, na foto, o Márcio, lá da Psiquiatria. Zé me deu o livro "Geografia Carioca do Samba" que, aliás, deixou meu maninho tristinho, pois ele, como geógrafo, e irmão desta sambista que lhes escreve, já tinha tido a idéia! Mas o Zé teve dinheiro primeiro... (Risos).

A última música cantada por Teresa Cristina foi
"Viver", que eu havia lhe pedido e que ela já ia esquecendo, não fosse a colaboração de Rodrigo!!!! Valeu! ("Lalaiá laiá, lalaialaiará, eu digo e até posso afirmar, vive melhor quem samba" (Candeia)

(Falando baixinho, ganhei da Teresa e do Pedrinho convite para assistir à gravação do DVD lá no Teatro Municipal de Niterói!)

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SEXTA: 06 DE MAIO

Já saí de casa bem acompanhada...


Já no CCC,
Alberto, o agente, e suas meninas (eu e Marcela) que estávamos vestidas com "uniforme".
(Ainda bem que na foto as cores das saias ficaram diferentes, porque ao vivo eram iguais! Muito engraçado.)

O Butter também veio e se mostrou um bom parceiro de dança!

Minha Pediatra favorita: Débora!

Progenitores de plantão...

No intervalo, o carinho do Sururu! Fabiano, Dani, eu, Sílvio e Débora! Fabiano me deu, com dedicatória linda e fofa, o CD do Garganta Profunda!!!! Débora o CD do Paulinho da Viola,"Meu tempo é hoje".

O que é isso? Minha "iniciação na arte da cachaça", me preparando pra o Mangue Seco hoje... Incentivada por Sílvio e sob os olhos atentos do papai ali atrás...

Vejam o astral dessa foto!!!! "Parabéns pra você!"
(Dá pra ver o Sílvio, Fabiano, Dani, Nilze, Zeca, Naife, Thiago, Michele, Débora eu e o bolo! Camila, Alberto, Marcela, Butter, Papi estavam atrás de mim... Mami bateu a foto!)

O bolo, antes de sumir... Como escolho bem as minhas tortas, todos querem repetir muitas vezes, usando diversos tipos de argumentos... Perderam o do Sílvio, com cara de moleque: "Pode me dar outro, tia? O meu caiu..." Caiu, né, Sílvio? Só se foi dentro do estômago!!!!

Mais uma sexta super agradável no CCC, com o Sururu! Com direito a "Parabéns, especialmente para a Thais" ao microfone!!!!
Não sei se eles vão ler, mas deixo aqui registrado, também, meu carinho pelos funcionários e amigos do CCC! Isnard, Alfredo, Kaká, Hanna, Marquinho, Daniel, Sanny, Jerônimo, Jardel, Samuca, Paula, etc,... A gente dançou, sambou, comeu bolo, tirou foto... Beijo pro Luciano que está de férias, mas não deixou de ligar...

Agradecimento especial a minha figurinista, Tia France, que me deu as saias e ajudou na escolha dos adereços e blusinhas!

Como foi o 3 de maio?

Por preguiça de sair da cama, já que meu staff tinha me liberado das atividades da enfermaria, acabei chegando no hospital às 10h! A tempo de pegar a surpresa que, certamente, seria na hora do almoço, claro!!!! Errada! Perdi o café da manhã que meus amigos tinham organizado, porque a esta hora estavam todos dispersos e cuidando de seus afazeres. Acontece... Só encontrei rostinhos frustrados.
Almoçamos no bandeijão (para que escrever isso aqui???), juntos, brincando, conversando, confraternizando! Depois fui, sozinha, à feirinha da faculdade fazer umas comprinhas pros festejos e depois no Nova América. À noite, curso de antibiótico em Botafogo. Cheguei em casa às 22h.
Ao longo do dia, muitos torpedos, mensagens no orkut, e-mails, cartões virtuais, ligações, abraços, beijos, desejos de felicidades, declaraçoes de amor... Aí a gente percebe que tem importância para muita gente! Recebe palavras belas de onde menos espera... Ouve novamente a voz de amigos antigos e afastados pela vida... Que bom ter amigos!


Povo que apareceu pra filar os salgadinhos, pãezinhos de queijo, guaraná, bolinho de chocolate com recheio de chantilly com morango... Em síntese, Família Lotfi e Família Rangel!

Ainda bem que não dá pra ver, mas as velinhas que soprei eram de "60" anos (meu pai fez 60 ano passado, sabe?)

Analisando o primeiro pedaço, me parecia tão suculento... Quem seria merecedor? Sem altruísmo: EU merecia!!! Mas, ...

... o Cordão dos Puxa tinha que prevalecer, claro!