Trouxe a Beth Carvalho pro VMQS por muito motivos... Das sambistas, certamente é ela que aprendi a apreciar desde menina! É engraçado ouvir suas músicas e lembrar da minha infância e da coleção de LP´s da minha mãe, cheia de Beth Carvalho! Aquelas músicas animadas, as festas aqui em casa...
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Estive ouvindo o CD "A Madrinha do Samba - Ao Vivo" no carro, esta semana... Ah! É muito bom! As participações especiais são tudo!!! Hamilton de Holanda, Nicolas Krassic, Teresa Cristina, Monarco, VG Portela, Dona Ivone, Nelson Sargento, LC Vila, Sombrinha, Almir Guineto, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Quinteto em Branco e Preto, Bateria Mangueira... Orepertório só de clássicos!
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Lembro-me que adorei assistir a um show dela no CCC, faz um tempinho... E que pulava como criança quando a vi em cima do carro de som do Bola Preta em 2004 ao som de "Chora, não vou ligar...".
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Nesta terça, fui ao Pagode do Negão e Nésio, no Guanabara com os Sambamantes e lá estava ela, participando da roda, como uma "comum", pertinho de mim... Ela é baixinha, gente... E foi no mesmo banheiro que eu!!!! O samba é assim!!!!
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Dessas músicas aí de baixo que falei ali em cima, que lembram a minha infância...
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Saco do feijão
Saco do feijão
(Chico Santana)
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Meu Deus mas para que tanto dinheiro
Dinheiro só pra gastar
Que saudade tenho do tempo de outrora
Que vida que eu levo agora
Já me sinto esgotado
E cansado de penar, meu Deus
Sem haver uma solução
Meu Deus mas para que tanto dinheiro
Dinheiro só pra gastar
Que saudade tenho do tempo de outrora
Que vida que eu levo agora
Já me sinto esgotado
E cansado de penar, meu Deus
Sem haver uma solução
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De que me serve um saco cheio de dinheiro
Pra comprar um quilo de feijão
De que me serve um saco cheio de dinheiro
Pra comprar um quilo de feijão
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No tempo do "de réis" e do vintém
Se vivia muito bem, sem haver reclamação
Eu ia no armazém do seu Manoel com um tostão
Trazia um quilo de feijão
Depois que inventaram o tal cruzeiro
Eu trago um embrulhinho na mão
E deixo um saco de dinheiro.
No tempo do "de réis" e do vintém
Se vivia muito bem, sem haver reclamação
Eu ia no armazém do seu Manoel com um tostão
Trazia um quilo de feijão
Depois que inventaram o tal cruzeiro
Eu trago um embrulhinho na mão
E deixo um saco de dinheiro.
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Corda no pescoço
Corda no pescoço
(Almir Guineto - Adalto Magalha)
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E o povo como está
Tá com a corda no pescoço
É o dito popular
Deixa a carne e rói o osso
Mas a vida dessa gente
Aposto que está um colosso
E o povo como está
Tá com a corda no pescoço
É o dito popular
Deixa a carne e rói o osso
Mas a vida dessa gente
Aposto que está um colosso
Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço
Eu como até o caroço
Vivo levando rasteira
Levando canseira
Com o pires na mão
Jogo de cartas marcadas
Os nossos problemas
Não tem solução
Levando canseira
Com o pires na mão
Jogo de cartas marcadas
Os nossos problemas
Não tem solução
Tanta conversa fiada
E a grande virada
Não passa de esboço
E a grande virada
Não passa de esboço
Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço
Eu como até o caroço
Tem que ver a criançada
Batendo no prato na hora do almoço
Batendo no prato na hora do almoço
Mas da fruta que eles gostam
Eu como até o caroço.
Eu como até o caroço.
Como que pode? Os anos passam e as músicas continuam se encaixando com a conjuntura nacional...
Um comentário:
Minha preferida dela é "Coisinha do Pai". Mas é uma, entre várias. Adoro essa mulher...
;.)
E adoro tu também, saudade, minha 'clona'.
Beijo.
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