(Os nomes e os fatos deste post são fictícios. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência!)
João e Joana são irmãos há 23 anos. Joana é a mais velha, tendo nascido 1 ano e 24 dias antes. Logo, ela atingiu a maioridade primeiro. Depois de premiada em um desses sorteios de título de capitalização, a mãe deu um carro para os dois dividirem, mas inicialmente quem dominava o volante era Joana por uma questão temporal: João em breve teria uma CNH provisória nas mãos. E é aí que os problemas começariam!
Como ambos iam para o mesmo campus universitário, até que era legal dividir o estresse da direção pelas vias expressas totalmente engarrafadas como é natural todas as manhãs no Rio de Janeiro! Nem mesmo algumas diferenças de horários atrapalhavam os dois...
Ruim era quando os itinerários não combinavam, fora do mesmo campus ou nos finais de semana, quando os programas, inevitavelmente eram diferentes. Revezamento da vez de ficar com o carro ou contar com o transporte urbano de massa da nossa cidade.
Até aí, não houve grande desavença. A ameaça ao equilíbrio da fraternidade veio por causa de um eletro-eletrônico: O CONTROLE DO RÁDIO DO CARRO!
Ela é apaixonada por música. Gosta de samba e MPB, e sempre sintonizava em estações com este estilo musical, sem que o querido irmão reivindicasse (com veemência) seus direitos. E assim viveram felizes até o momento que ele resolveu comprar um rádio novo, com seu prórpio dinheiro: agora teria mais direitos ainda na questão do monopólio...
Eis que, um belo dia, ele resolve sintonizar numa rádio de notícias! "Sempre tolerei a sua rádio! Agora não quero mais! Quero ouvir as nootícias". Vai lá: nos dois primeiros dias, ela não reclamou... Afinal, ninguém é obrigado a escutar só o que ela quer. Mas já no terceiro, entediada com o estresse do longo percurso, ela humildemente sugere: "Querido irmão, que tal dividirmos os horários do rádio?". Argumentava que, nessa história de os horários deles não baterem, ela ouvia as músicas que queria apenas em 3 "voltas" para casa... Eles iam juntos nas manhãs de segunda, terça e quarta (3 idas) e ela voltava nesses dias (3 voltas) e ele ficava com o carro às quintas e sextas (2 idas e 2 voltas).
Ou seja: em 10 viagens, Joana só ouvia o que queria 30% das vezes. Ora, o justo seria 50% / 50%!!!! Tentou argumentar mais uma vez, mas recebeu algumas carícias de ruminante (coices), achando melhor se recolher, engolir o sapo do dia e resolver isso a sua maneira depois...
Como ambos iam para o mesmo campus universitário, até que era legal dividir o estresse da direção pelas vias expressas totalmente engarrafadas como é natural todas as manhãs no Rio de Janeiro! Nem mesmo algumas diferenças de horários atrapalhavam os dois...
Ruim era quando os itinerários não combinavam, fora do mesmo campus ou nos finais de semana, quando os programas, inevitavelmente eram diferentes. Revezamento da vez de ficar com o carro ou contar com o transporte urbano de massa da nossa cidade.
Até aí, não houve grande desavença. A ameaça ao equilíbrio da fraternidade veio por causa de um eletro-eletrônico: O CONTROLE DO RÁDIO DO CARRO!
Ela é apaixonada por música. Gosta de samba e MPB, e sempre sintonizava em estações com este estilo musical, sem que o querido irmão reivindicasse (com veemência) seus direitos. E assim viveram felizes até o momento que ele resolveu comprar um rádio novo, com seu prórpio dinheiro: agora teria mais direitos ainda na questão do monopólio...
Eis que, um belo dia, ele resolve sintonizar numa rádio de notícias! "Sempre tolerei a sua rádio! Agora não quero mais! Quero ouvir as nootícias". Vai lá: nos dois primeiros dias, ela não reclamou... Afinal, ninguém é obrigado a escutar só o que ela quer. Mas já no terceiro, entediada com o estresse do longo percurso, ela humildemente sugere: "Querido irmão, que tal dividirmos os horários do rádio?". Argumentava que, nessa história de os horários deles não baterem, ela ouvia as músicas que queria apenas em 3 "voltas" para casa... Eles iam juntos nas manhãs de segunda, terça e quarta (3 idas) e ela voltava nesses dias (3 voltas) e ele ficava com o carro às quintas e sextas (2 idas e 2 voltas).
Ou seja: em 10 viagens, Joana só ouvia o que queria 30% das vezes. Ora, o justo seria 50% / 50%!!!! Tentou argumentar mais uma vez, mas recebeu algumas carícias de ruminante (coices), achando melhor se recolher, engolir o sapo do dia e resolver isso a sua maneira depois...
Inexplicavelmente, o rádio do carro apareceu quebrado... Peritos dizem que não foi acidente. As marcas são de alguém que agiu premeditadamente... "Se eu não posso ouvir o que quero, ninguém mais vai ouvir! HA HA HA HA" (risada de bruxa).
Na verdade, este desfecho foi uma das versões sonhadas durante o sono de Joana. A outra era a de enfiar o carro em um poste: irmão sem rádio e sem carro! Mas ela ficaria no prejuízo também...
A sua maneira de resolver, na realidade, foi recorrer ao bom e velho walkman com os fones de ouvido dos egoístas... E assim, viveram felizes para sempre!
Na verdade, este desfecho foi uma das versões sonhadas durante o sono de Joana. A outra era a de enfiar o carro em um poste: irmão sem rádio e sem carro! Mas ela ficaria no prejuízo também...
A sua maneira de resolver, na realidade, foi recorrer ao bom e velho walkman com os fones de ouvido dos egoístas... E assim, viveram felizes para sempre!
Afinal, o controle dos impulsos e dos pensamentos trágicos é que faz de nós Homo sapiens e "normais".
2 comentários:
Nossa, tenho a impressão de já ter ouvido esta história antes!!! Como suas histórias de "ficção" parecem reais!!! rsrsrs
Êta fonte de inspiração!!
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